Mais custos para o erário público... CP, REFER e EMEF...
«É PRECISO MUDAR DE POLÍTICAS
Desde 1992, em termos de efectivos temos mais 11 gestores, mais 502 quadros superiores e menos 10 218 trabalhadores.
O custos com gestores cresceram 110%, cinco vezes mais que os custos com os restantes trabalhadores.
Mais custos para o erário público.
Desde 1992, o número de trabalhadores, de acordo com os dados dos Balanços Sociais, diminuiu em 10 218.
A diminuição foi em todos as áreas, com excepção no número de dirigentes (gestores) e quadros superiores, ou seja, reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, a «boys» dos diversos governos.
Fonte: Balanço Sociais da CP, REFER e EMEF
Da comparação que se faz relativamente aos custos com pessoal, entre 1992 e 2008, nas CP, REFER e EMEF os custos com gestores cresceram 110%, enquanto com os restantes trabalhadores, onde se incluem os quadros superiores, cresceu apenas 23%. Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescerem.
Resultados líquidos
CP 1992 - 178.048.602,87 €
CP 2008 - 196.716.018,29 €
REFER 2008 - 230.583.804,12 €
EMEF 2008 -5.902.594,05 €
Total CP+REFER+EMEF 2008 - 433.202.416,46 €
Diferença entre 2008 e 1992 = 255.153.813,59 €
Percentagem 143,31%
Fonte: Balanço Sociais da CP, REFER e EMEF
Ao contrário do que prometeram, os resultados não melhoraram, antes pelo contrário. Hoje as empresas divididas custam mais ao erário público do que em 1992, quando a CP era única no sector.
(…) Podemos inverter isto se assumirmos que o voto de cada ferroviário deve ser de protesto, mas também de ruptura com estas políticas.».
[In O Ferroviário, N.º 122, Julho de 2009]
Afigura-se fundamental/essencial inverter, corrigindo, reformando, políticas que se revelam/revelaram manifestamente contrárias e muito prejudiciais aos interesses nacionais, aos interesses de todos os cidadãos mais carenciados, que ainda são muitos!