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Escritos Dispersos

"Todos começamos por ser crianças." "Com tempo, perseverança e esperança, tudo se alcança."

Escritos Dispersos

"Todos começamos por ser crianças." "Com tempo, perseverança e esperança, tudo se alcança."

Racionalização do recurso do Serviço Nacional de Saúde aos centros privados de medicina física e de reabilitação e para a realização de tomografia axial computorizada (TAC)...

Despacho n.º 12282/2011 - Racionalização do recurso do Serviço Nacional de Saúde aos centros privados de medicina física e de reabilitação e para a realização de tomografia axial computorizada (TAC).

 

O despacho n.º 87/2009, de 10 de Julho, do Secretário de Estado da Saúde, determinou que «o acesso dos utentes do Serviço Nacional de Saúde aos cuidados prestados pelos centros privados de medicina curativa e de reabilitação e à realização de tomografia axial computorizada em unidades privadas, no âmbito dos cuidados de saúde primários, está sujeito à emissão de um termo de responsabilidade sancionado pelo conselho clínico do agrupamento de centros de saúde respectivo», sendo esta competência delegável no presidente do conselho clínico ou nos coordenadores das unidades funcionais do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES).

 

Por sua vez, o despacho n.º 16/2011, de 25 de Maio, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, procedeu à revogação do despacho n.º 87/2009, invocando, para o efeito, que a introdução de canais burocráticos diminuiria a autonomia e a consequente responsabilidade dos profissionais envolvidos.

 

Ora, atendendo a que o regime instituído pelo despacho n.º 87/2009 provou ser um factor de racionalização do recurso do serviço nacional de saúde aos centros privados de medicina física e de reabilitação e para a realização de tomografia axial computorizada, permitindo a avaliação ponderada das necessidades, sem prejudicar a qualidade da prestação dos cuidados, nem pondo em causa a autonomia dos profissionais, determino, ao abrigo do n.º 2 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29 de Maio, e do n.º 3 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 29/2008, de 22 de Fevereiro:

 

1 — A revogação do despacho n.º 16/2011, de 25 de Maio, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde;

 

2 — A repristinação do despacho n.º 87/2009, de 10 de Julho, do Secretário de Estado da Saúde.

 

7 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Serra Leal da Costa.

A TAC mais recente... O GIST está-se a tornar-se meu "amigo"... lá longe!

 

Olá a todos/as.

 

Quem me conhece razoavelmente sabe que não gosto muito de falar de mim. Quando me perguntam pelo cancro, se estou melhor (é da "praxe"), procuro "desviar" delicadamente a conversa para assuntos que considero mais interessantes.

 

Porém, para todos/as os/as que têm cancro (tumor maligno) e seus familiares (que sofrem muito em silêncio) quebro aqui, com gosto, a reserva da intimidade da minha vida privada, deixando expresso o testemunho de um cancro ressecado (removido cirurgicamente) em 11.05.2008 (após treze transfusões de sangue (UCE)) e que se transformou num "amigo" distante, sem retorno (sem ofensa para os meus amigos do Brasil, o Paulo e a Alessandra, a quem desejo o melhor). Temos de manter o optimismo, dieta (comer SOMENTE um pouco de tudo) e uma vida medianamente activa (sem stress). Acreditam que realizei esta TAC em 04.10.2009 e só ontem, 25.11.2009, em consulta com o meu Médico Oncologista, o meu amigo Doutor Fernando Gomes, sem qualquer ansiedade, soube o resultado? Não tenho medo do cancro, não vivo apavorado (ontem, na sala de quimioterapia, vi caras de impressionante pavor/angústia... não é assim que devemos tratar de pôr o nosso "amigo" a passear para bem longe, para onde não consiga regressar).

 

Agora, como desde 11.02.2008 (data em que caí lívido no chão), apenas faço o que os Médicos, Enfermeiros e Técnicos me dizem, passei a fazer Ginásio (cardio, uma hora por dia, esforço progressivo; saio de lá muito feliz...) e não cometo "asneiras" alimentares (já lhes mostro o último relatório das análises clínicas).

 

Comecei a tratar uma possível hipertensão (já baixou para 120/80 (óptima), com a [especial] Doutora Benevenuta Esquível, que também já me despitou hipotéticas lesões nos rins (as TAC têm acusado pequena lítiase renal (cálculo renal) e no fígado, com ecografia cardíaca e abdominal (as imagens não revelam patologias preocupantes). Sem preocupações, apenas com terapêutica diária relativamente elevada (não podemos querer tudo, seria a excelência!). Agora iniciei a consulta para tratar a apneia do sono (Hospital da Luz, Doutora Sofia Furtado).

 

Hospitais/Clínicas frequentados, que recomendo vivamente: Hospital Amadora/Sintra (só é lamentável que tenha o dobro dos pacientes que deveria atender/assistir, por dimensionamento incorrecto... todos sofrem muito com isso), Clínica Médica de Alfragide (CLIMA), Hospital da Luz, British Hospital, Imagens Médicas Integradas (IMI), Clínica Médica e Diagnóstico Dr. Joaquim Chaves, Hospital da CUF (Descobertas e em Belém).

Tumor maligno de GIST... relatório da TAC mais recente...

"Hospital Fernando Fonseca

 
SERVIÇO de IMAGIOLOGIA Exame n.º 000000
 
Nome ...NEVES MELO N.° de Processo: 000000
Serviço Requisitante: GASTRENTEROLOGIA Data do Pedido 13-01-2009 17:04:00
Data do Relatório 26-01-2009 12:52:38
 
Tipo Exame: 016070 TAC-ABDOMEN-ONC
 
SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA
Marcação n.° HFF/0000000
Nome: ...NEVES MELO
N° de Processo: 000000
Data do Relatório: 2009-01-13
Tipo Exame: TAC-TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA
 
Descrição: TAC ABDOMINAL E PÉLVICO
 
Estudo comparativo com o exame anterior.
 
Informação clínica: Doente operado a [tumor maligno de alto risco] GIST do íleon [com metastização ganglionar, alto índice mitótico], actualmente assintomático.
 
Do estudo [agora] efectuado, descreve-se:
 
Fígado de dimensões normais, com densidade heterogénea, com pequena área hiperdensa de provável natureza artefactual adjacente ao leito vesicular, aspecto este que deve ser avaliado em estudo ecográfico complementar, dada a ausência de contraste endovenoso por história clínica de asma brônquica.
 
Não há dilatação da árvore biliar intra e extra-hepática.
 
Vesícula biliar, pâncreas e baço de dimensões normais e densidade homogénea.
 
Glândulas supra-renais de características TDM normais.
 
Rins de dimensões normais, sem dilatação do aparelho excretor, notando-se bilateralmente imagens de litíase do seio renal, a mais volumosa no rim esquerdo.
 
Bexiga, vesículas seminais e próstata sem alterações apreciáveis por esta técnica.
 
Identifica-se sutura de anterior cirurgia [realizada em 11.05.2008, ressecção segmentar de intestino proximal com 12 cm de comprimento] a nível de ansa ileal, a qual apresenta discreta dilatação localizada do calibre com aparente espessamento do relevo, aspectos estes a valorizar no presente contexto clínico.
 
Não há alteração da densidade dos tecidos lipomatosos e não se evidenciam adenomegalias das cadeias abdominais e pélvicas visualizadas, referindo-se muito discreta congestão vascular do mesentério a nível da área da anastomose referida.
 
Sugere-se valorização no contexto clínico/laboratorial e controlo imagiológico, dada a ausência de estudos pós-operatórios anteriores a este.
 
Médico: Dra Dulce Travassos
Validado por Dra Dulce Travassos, 2009-01-26 11 :50:24 Ref: VR 8.9.1300.1 - 2009-01-21 101736
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Médico DULCE TRAVASSOS"
 
Mantenho a terapêutica e vou realizar uma ECOGRAFIA ABDOMINAL [após o que voltarei à Consulta de Gastrenterologia]. Regresso à Consulta de Oncologia em meados de Março de 2009.
 

Quanto à duração do tratamento com Mesilato de Imatinib [designadamente para tentar evitar recidivas ou metástases do cancro], segundo os Médicos, ainda não há tempo de recuo suficiente para avaliar a efectiva duração futura do tratamento.

Serviço de Medicina Nuclear do Hospital CUF DESCOBERTAS

 Bem-Haja o pessoal que hoje me  (nos)  atendeu no Serviço de Medicina Nuclear do Hospital CUF DESCOBERTAS... das amáveis,  activas e competentes Recepcionistas ( Ana e Solange), passando à simpatiquíssima, prestimosa e eficientíssima Auxiliar que nos recebe e orienta no primeiro contacto com o Serviço onde está instalado o “monstro radioactivo PET/TAC”, pela simpatiquíssima prestimosa e eficientíssima Enfermeira que nos realiza o acesso intravenoso, pela Técnica e pelo Médico que conduzem o exame (realizado com o nosso corpo totalmente imóvel (durante cerca de 20 minutos) em cima do “monstro radioactivo PET/TAC”), é indescritível o modo afável, mesmo carinhoso, como tentam, e conseguem, lidar com doentes (também crianças) possivelmente padecendo de graves doenças do foro oncológico.

 

Aqui deixo, nesta simples mensagem,  o meu enorme apreço pela forma como fui recebido e tratado e vi receber e tratar os doentes / colegas desta contrariante mas - cada vez mais - ultrapassável doença.

 

https://blogs.sapo.pt/editjournal.bml
 

 

 

 

Avaliar os tumores cancerosos

 

Hoje em dia é frequente a combinação dos exames PET (Positron Emission Tomography) e TAC (CAT/CT - Computed [axial] tomography) (observação multimodal). A PET (tomografia por emissão de positrões, obtida com fonte de radiação interna) é uma tecnologia que permite avaliar viabilidade ou probabilidade tumoral (imagem funcional) e a TAC (tomografia axial computorizada, obtida com fonte de radiação externa) avaliar o tamanho de possíveis lesões (imagem anatómica).
 
Em Lisboa a PET (tomografia por emissão de positrões), que está referenciada como a mais avançada tecnologia para diagnóstico no universo dos doentes oncológicos (também na Cardiologia, Neurologia... muito úteis também em diversas situações neurológicas e casos particulares de doentes cardíacos), pode ser realizada no Serviço de Medicina Nuclear do Hospital CUF DESCOBERTAS (a que fui enviado pela minha médica assistente (Doutora Paula Sanchez, Cirurgiã, que me operou de urgência no dia 11.05.2008 [enterectomia segmentar a tumor do estroma gastro-intestinal (tumor de GIST) no Intestino Delgado de alto risco (segundo critérios de Fletcher)].
 
Na PET em Oncologia, que vou oportunamente realizar, o radiofármaco é FDG-18F (i. e., fluordesoxiglucose marcada com flúor-18 (flúor-2-dióxi-D-glucose)) e neste caso, o radioisótopo é o flúor-18 (18F), é este que emite os positrões, servindo como traçador das moléculas de glucose que serão mais absorvidas pelas possíveis células cancerígenas.
 
Na PET, poderão observar alterações fisiológicas, processos bioquímicos alterados, e tudo isto é primário à existência de alterações anatómicas (permite detectar alterações em tecidos e órgãos, provocadas por estados de doença, antes mesmo de aparecerem sintomas sérios), definindo concretamente o diagnóstico, o estadiamento inicial (pré-terapêutica) e uma adequada / proporcional resposta terapêutica, nomeadamente com o possível início da terapêutica com Mesilato de Imatinib (quimioterapia oral, é um comprimido revestido por película, de 400 mg, administrado por via oral) (medicamento sujeito a receita médica restrita - Alínea c) do Artigo 118.º do Decreto-Lei N.º 176/2006, de 30 de Agosto).
 
No caso da PET em oncologia, em que é usada a FDG-18F: a FDG é um análogo químico da glucose, ou seja, é um açúcar. E os tumores são ávidos de glucose, e é por isso que este exame é muito sensível, porque conseguimos "ver" zonas de alteração metabólica, vemos zonas em que existe hipercaptação da glucose.
 
OS DIAS QUE PASSEI NO HOSPITAL, OS DIAS EM QUE REALIZO EXAMES DE DIAGNÓSTICO, EU VEJO TANTA COISA E CADA COISA, POR PEQUENAS QUE SEJAM, SEMPRE TÊM UM GRANDE SIGNIFICADO PARA MIM. VI, NOMEADAMENTE, PESSOAL MÉDICO, DE ENFERMAGEM, AUXILIARES, COPEIRAS, ADMINISTRATIVAS E VIGILANTES COM EXTREMO PROFISSIONALISMO, BOM-SENSO, DEDICAÇÃO, MUITA PACIÊNCIA (e os “pacientes” somos nós!) e HUMANIDADE…!
 
Bem-Hajam!
 

 https://blogs.sapo.pt/editjournal.bml?usejournal=escritosdispersos&itemid=73308

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